Em 1980, a morte de John Lennon foi chorada pelo mundo inteiro, desencadeando um processo de beatificação e idolatria ede dimensões absurdas, comparável apenas ao que cercava a imagem de Elvis Presley. Oito anos depois, um escritor da Pennsylvania, Albert Goldman, resolveu por conta própria, assassinar também o mito que havia sido criado em torno do ídolo, disparando sua metralhadora giratória nas páginas de “The Lives Of John Lennon”, um livro ultra- sensacionalista que despertou a fúria dos fãs e a ira dos amigos mais próximos de Lennon. Embora tenha criado estardalhaço na imprensa, o livro de Goldman não foi o maior evento relacionado ao ex-Beatle lançado em 1988. O que Goldman não imaginava, era que para combater seu livro “maldito”, Yoko Ono usaria de todas as armas que dispunha fazendo com que o livro de Goldman quase não fosse nem percebido. Naquele mesmo ano, chegava aos cinemas do mundo inteiro o documentário «Imagine: John Lennon», uma biografia preparada por Yoko com recursos multimídia semelhantes aos adotados pelos Beatles no projeto “Anthology” anos depois. A história oficial da vida de John, ganhou um excelente longa-metragem, um álbum duplo com a trilha sonora e um livro sensacional. Narrado pelo próprio John Lennon, a partir de extratos selecionados em mais de 100 horas de depoimentos gravados, o documentário aborda todos os principais, ou mais conhecidos, momentos da vida do genial músico, desde seu nascimento em Liverpool até o trágico fim em Nova York. Essa biografia, feita a base de aproximadamente 240 horas de filmes e videotapes caseiros de Lennon e sua vida, é transformada em uma fascinante história de um dos mais complexos e extraordinários homens da era moderna da música. Inclui algumas cenas polêmicas, perspicazes e algumas até então nunca antes vistas pelo publico.
Lançado com o mesmo nome, “Imagine: John Lennon” é a trilha sonora do fime, lançada em 4 de outubro de 1988 nos EUA e 12 de outubro de 1988 no Reino Unido. Totalmente composta por Lennon e algumas de “Lennon & McCartney”. Originalmente lançado naquele mesmo ano como um álbum duplo com dois LPs, ainda não está fora de catálogo e pode ser encontrado somente em CD. O álbum é dividido em duas fases musicais. Uma como um membro dos Beatles e a outra como artista solo (semelhante ao de George Harrison “The Best of George Harrison”). “Imagine: John Lennon Soundtrack” é uma coleção de sucessos de Lennon desde o início da Beatlemania ao “Double Fantasy”. Além disso, o álbum apresenta duas gravações inéditas até então: uma demo acústica de "Real Love" gravada em 1979 (uma gravação alternativa de que só seria concluída em 1996 pelos outros Beatles para o álbum “Anthology II” ) e um ensaio de "Imagine" em meados de 1971 antes do take final ser capturado. O álbum “Imagine: John Lennon” foi ótimamente recebedo por público e imprensa, chegando ao posto 31 nos EUA, e 64 no Reino Unido. Acho que não preciso falar que para fazer o download dessa verdadeira pérola mágica, basta clicar no link:
E, para baixar e assistir o sensacional fime-documentário, narrado pelo próprio John lennon, com imagem excelente e legendas em português, o link é: http://www.4shared.com/file/YiIZmpSM/IMG_JL_movie_obaudoedublogspot.html Obs: é necessário ter ou baixar o programa “Real Player”. Ok? Espero que gostem. Abração a todos!
Clique na imagem Queridos amigos: Acho que não preciso dizer que "O Baú do Edu", nosso blog preferido só existe por causa desse homem. Um homem que nunca foi santo, muito pelo contrário. Ainda bem! Esse homem mudou há mais de 40 anos, minha forma de viver e de pensar. Ele é meu norte. Tudo o que faço, tudo o que sou, devo a ele. Por isso, hoje, esse blog é carinhosamente dedicado a ele, com todo o meu amor. Nada vai mudar meu mundo! Muito obrigado por tudo, John Lennon! O maior e mais carinhoso abraço do mundo!!! Do seu amigo e fã incondicional forever, Edu.
1980 marcou um importante fim e ainda mais importante começo para John Lennon. Ele estava cansado, doente e exausto de viver doente e exausto. Ele empregou seus últimos fiapos de determinação para começar o processo de desintoxicação, a frio dessa vez. Sem ajuda de metadona, de morfina, de rituais xamânicos, sem recaídas, sem voltar atrás. Aos 39 anos, seu corpo parecia o de um mendigo nova-iorquino desnutrido. Magro, com as costelas aparentes, barba e cabelos esparsos, o que lhe restava de musculatura estava flácido, desprovido de tônus sobre os ossos. Nos últimos cinco anos Lennon havia desenvolvido uma enorme aversão por si mesmo. Sabia que havia chegado ao fundo do poço, numa crise de identidade de cinco anos. O autoproclamado "marido e dono de casa" estava sofrendo o mal-estar do isolamento e do tédio, idênticos às reclamações das donas de casa suburbanas.
O que aconteceu a John foi a mesma coisa que aconteceu a Eivis Prestey, Howard Hughes e muitos outros ricos reclusos e autoíndulgentes: Lennon havia simplesmente se recusado a pagar o preço para permanecer vivo, o tributo feito em termos de envolvimento, responsabilidade e esforço, Encontrando em Yoko Ono alguém disposto a lhe poupar o fardo da existência. John havia se afastado da realidade de seus próprios negócios. Yoko, ou "Mamãe", como ele a chamava, o aconselhou a não se ocupar mais de novas músicas. O édito estava em vigor havia mais de cinco anos agora, e os frutos de seu trabalho estavam apodrecendo. Não importa quão inquieto ele se tornara, ela continuava advertíndo-o de que se tentasse cortejar as musas iria sofrer um fracasso humilhante, Esse longo silêncio estava prestes a acabar.
Quando John e Yoko voltaram de sua terceira viagem anual ao Japão, fizeram um pacto de se livrarem do vício da heroína. John, prometendo conseguir isso buscou técnicas de isolamento meditativo. Usou um tanque de privação sensorial: uma grande caixa negra no formato de um caixão cheia de uma solução salina morna. Flutuando por até meia hora, sem som e na escuridão total, experimentava uma sensação parecida com a de quando estava drogado, isolado em seu quarto por dias, imergiu em suas questões favoritas, relacionadas ao misticismo e às civilizações antigas. Como literatura inspiradora, releu os relatos de aventuras Kon Tiki, de Thor Heyerdal e do famoso navegador sir Francis Chichester. Tocado por essas fábulas de autoconfiança e suficiência, encontrou a coragem para começar a confrontar seus demónios. Estava pronto para voltar à tona.
Yoko evitou confrontar sua dependência de heroína e permaneceu uma junkie "funcional". Administrando a fortuna de 150 milhões de dólares do casal, havia investido no mercado imobiliário e comprado mansões na costa de Palm Beach, na Flórida, e em Long Island. John era dono de dois haras no rio Potomac e de uma fazenda em Catskills onde nunca poria os pés, além de urna fazenda de gado leiteiro no estado de Nova York avaliada em vários milhões de dólares. Sua propriedade favorita, escolhida por Yoko, era a casa em Cold Spring Harbor, em Nova York, chamada de Cannon Hill. Foi nessa mansão de 14 quartos, de frente para o mar, que ele se isolou no início da primavera. A proximidade com o mar sempre o inspirava a fantasiar sobre viagens e ele mandou seu assistente Fred Seaman comprar um barco a motor para que ele pudesse passear pela baía.
John ganhou confiança e destreza na pequena embarcação. Encontrando nova satisfação em estar na água, comprou também um pequeno veleiro, o Isis. Ele e Fred aprenderam a navegá-lo, tomando aulas com Tyier Coneys, um marinheiro veterano. Começou a desejar "a coisa certa", dizendo a Fred como gostaria de velejar pelo Atlântico até o Tâmisa em Londres em vez de ir de limusine para o aeroporto de Heathrow. A ideia de velejar de volta para a Inglaterra se transformou em obsessão. Yoko disse que não fosse para a Inglaterra, mas para o sudeste, até as Bermudas. Em 4 de junho de 1980, John embarcou em um pequeno avião com seu instrutor de vela Tyler Coneys e voou para Newport Rhode Island para pegar seu veleiro fretado, a escuna de 13 metros Megan Jayne, capitaneada por Hank Beard. Outros dois primos de Tyler Coneys formavam o restante da tripulação. Seguindo para o mar aberto, sozinho no meio de estranhos, John estava assumindo o tipo de risco que passou toda a vida evitando. Ao mesmo tempo, realizava urna de suas fantasias infantis mais queridas: ir para o mar, como seu pai e seu avô. Com pouco conhecimento de navegação, John ocupou a cozinha do navio. A purificação emocional de uma nova aventura trabalhava sua alma e a adrenalina fresca corria em suas veias, provocando um novo e inesperado humor.
Inevitavelmente, em se tratando do Triângulo das Bermudas, o barco passou por uma forte tempestade, Um a um, os membros da tripulação ficaram enjoados e incapacitados. Na condição de único tripulante a não vomitar, o capitão ordenou que John ficasse no leme por quatro horas. Lutando para manter o curso, amarrado a uma corda enquanto o deque se inclinava e balançava, primeiro ficou aterrorizado com a visão do mar lançando seu peso e força extraordinários. A água que corria pelo convés era alarmante. John estava sozinho no leme, batendo de frente com ondas de seis metros de altura.
Mas o barco manteve seu curso e, depois dos primeiros quinze minutos de puro terror, ele sentiu aumentar sua coragem. Era como estar no palco. Primeiro você entra em pânico e está prestes a vomitar, mas depois começa a fazer o que sabe fazer, esquece todos os medos e começa a ter prazer com a coisa toda. Enquanto o mar crescia diante dele, Lennon gritava de volta, cantava canções de marinheiros que ouvira na voz do pai em Líverpool. Havia vencido sua tempestade perfeita e chegado ao outro lado com a bazófia de um marinheiro para descansar no sol tropical de Hamilton Terrace, nas Bermudas. Fred Seaman estava emocionado ao se juntar a ele na ilha caribenha. Depois de mais de um ano vendo seu herói viver como um homem apanhado por urna doença devastadora, testemunhava o renascimento do verdadeiro, velho e bom John Lennon.
Instruído a encontrar um refúgio criativo para John viver e trabalhar, Fred logo descobriu Fairylands Undercliff: uma vila à beira-mar, isolada em um trecho estreito de terra. Durante o entardecer John fumava no pátio enquanto ouvia o álbum “Burnin” de Bob Marley. Depois de tocar Hallelujah Time sem parar durante meia hora, explicou a Fred que finalmente havia entendido o motivo de ter ficado tão obcecado com a canção por tanto tempo: era a frase sobre "não ter muito tempo para viver". Era exatamente como se sentia. Imediatamente começou a improvisar sobre a frase do álbum de Marley. Fred ligou o gravador enquanto John tocava sua versão pirata da música que iria se chamar Living on Borrowed Time. Satisfeito, acendeu um cigarro de maconha e começou a descrever para Fred, de maneira arrebatada, sua ideia de um grande álbum, A gravação seria repleta dos sons sensuais, Importados da Jamaica.
Os planos de John acabaram na manhã seguinte, quando descreveu sua visão a Yoko Ono por telefone. Yoko brigou para tê-lo de volta. Sem o conhecimento de John, havia decidido que sua obsessão em controlar os negócios familiares havia acabado e anunciou a seus bajuladores que voltaria a produzir arte e "eventos" musicais. Ela já tinha um monte de canções para gravar e estava determinada a transformá-las em um álbum de sucesso. A experiência havia lhe ensinado que um álbum solo seria o fim da estrada. Se produzisse seu próprio álbum, John faria a mesma coisa, E o dela ficaria nas prateleiras das lojas enquanto o dele evaporaria rapidamente. A solução foi o conceito de "the heart play": um diálogo entre amantes casados. Diante dessa ideia, John foi impelido a um apuro imediato: se rejeitasse o conceito, rejeitaria o mito de John e Yoko. Se adotasse a proposta, daria adeus à orientação de seus ternas caribenhas. Depois de uma maratona de telefonemas e brigas iradas cara a cara, John foi persuadido a abandonar sua ideia de um álbum de reggae com uma pitada de tango em favor de um outro no qual duas pessoas, empregando idiomas musicais discordantes, cantavam alternadamente, falando de coisas diferentes.
John continuou nas Bermudas por cinco meses compondo e trabalhando, incapaz de achar Yoko por telefone por vários dias, escreveu a melhor peça do viria a ser o álbum “Double Fantasy”: l'm Losing You. Depois da temporada nos trópicos, ele voltou para Nova York planejando ir direto ao estúdio de gravações. Começou a organizar ensaios e a juntar uma banda, Instruiu Jack Douglas, seu produtor, a contratar novos músicos. Depois de passar anos com os mesmos companheiros de palco, que frequentemente tomavam liberdade com drogas e bebidas durante as sessões, John tentava evitar o caminho sinuoso e festivo que caracterizava seus rituais de gravações anteriores. Ele queria poder usar o chicote, tirando tudo o que quisesse dos músicos" sem ter que se preocupar em pisar no ego de "amigos". O objetivo de Lennon era fazer as coisas de forma simples e eficiente. Se ele tivesse que fazer mais do que cinco ou seis tentativas para cantar uma música, se enchia e seguia para a próxima. Esse estilo de gravação vigoroso e direto impressionou os músicos, muitos deles veteranos acostumados a passar dias sobre uma única faixa.
Por mais genialidade e confiança que aparentasse, Lennon tinha graves receios após a semana inicial no estúdio. Achava que seu material e voz estavam enferrujados e abaixo do padrão. Nesse momento de vulnerabilidade, Yoko revelou sua exigência por 50% das canções do novo disco. Enfurecido, Lennon explodiu: "Se é isso o que você quer, então não haverá um álbum". Passou os dois dias seguintes trancado em seu quarto, comunicando-se com a mulher apenas através de bilhetes passados debaixo da porta.
Jack Douglas havia previsto o que estava por vir semanas antes de John voltar. Em um encontro pré-produção, Yoko lhe dera um monte de fitas com as músicas "dela" para o álbum. "Não diga nada ao John", instruiu. Gravar Yoko foi uma dor de cabeça para Douglas. Para que ele conseguisse uma nota decente em cada sílaba que ela cantava, obrigou Yoko a fazer tomadas intermináveis. E nunca ficou plenamente satisfeito com o resultado.
Em duas semanas John gravou 22 faixas, material para dois álbuns. Ele voltou a assumir uma posição mais relaxada, permitindo a si mesmo tragos liberais de uma garrafa de uísque escondida. O ex-vegetariano também descobriu os prazeres dos whoppers do Burger’s King e dos pedaços oleosos da pizza de Nova York. Quando Yoko finalmente ia para casa, deixando-o para trás, ele enviava alguém em busca de cocaína e todos ficavam felizes.
A maior parte da gravação e mixagem de Double Fantasy estava completa na festa de aniversário conjunta de Sean e John Lennon, celebrada em 13 de outubro para coincidir com o lançamento, no dia seguinte, do primeiro single do álbum: “Starting Over”. O single imediatamente foi parar no topo das 20 mais da revista Billboard e o lado B, Kíss, Kiss, Kiss, de Yoko, foi bem recebido nas danceterias gays e clubes noturnos da cidade, Double Fantasy era saudado corno um evento no mundo da música. A manipulação experiente de Yoko da mídia rendeu montes de publicidade gratuita. As agências de notícias estavam estalando com o conteúdo de itens inseridos por seus agentes de publicidade. Sem poupar despesas, ela contratou um esquadrão de aviões para escrever uma mensagem de parabéns para John e Sean no céu sobre o Central Park.
YOKO ONO Dear Friends: This Sunday 9th October 2011, I will be in Reykjavík, Iceland to relight IMAGINE PEACE TOWER at 8pm (9pm London, 4pm NY, 1pm LA, 5am Tokyo) in memory of my husband John Lennon. I hope you will join us at IMAGINEPEACETOWER.com for the live event where you can Tweet, Email, Facebook chat your wishes LIVE to @IPTower and watch a live feed of the event. IMAGINE PEACE: Think PEACE, Act PEACE, Spread PEACE. I love you! Yoko.
VALDIR JUNIOR Eu poderia aqui escrever milhares de palavras em homenagem a John Lennon , suas diversas facetas, sua historia, sua vida, suas musicas.Não caberiam palavras para falar desse homem em sua totalidade e na sua grande influência no mundo e nas pessoas.
No momento que percebi sua existência ele já não mais existia como um ser vivo e para mim antes de qualquer coisa já havia se tornado um mito tão grande que mesmo sem conhecer sua historia , sua vida já tive uma noção de sua grandeza. A partir desse momento sua influência na minha vida posso dizer que tirando a dos meus pais foi a maior e mais transformadora que eu já tive.Por causa dele fui aprender a tocar Guitarra, por causa dele comecei a escrever meus primeiros poemas e depois minhas primeiras musicas e a realmente querer a ser “ Musico “, a partir disso tudo e por causa dos Beatles.
Meu interesse por Literatura, Psicologia, Política, Historia foi se desenvolvendo e crescendo que posso dizer que tudo que hoje como indivíduo devo muito a John Lennon e aos Beatles e sua Revolução que mesmo com o fim da banda nunca deixou de continuar.
Infelizmente não podemos ver o que John continuaria fazendo, mas tenho certeza que mesmo sem ele fisicamente aqui, a sua obra continua em evolução nas milhares de pessoas que foram tocadas com suas musicas e com o seu pensamento e que hoje cada um nós a sua maneira contribuem para que esse mundo seja um lugar bem melhor para vivermos todos em harmonia e paz. Eu gostaria de citar um verso do Bhagavad-Gita onde Krishna fala a a Arjuna sobre a temporalidade da vida e das pessoas : "Nunca houve um tempo que Eu não tenha existido , nem você , nem todas essas pessoas; nem no futuro nenhum de nós deixará de existir". E também alguns versos que escrevi : PARA JOHN:De Suas Músicas
Construímos Nossos Sonhos
Com Suas Palavras
Nos Guiamos Todos os Dias da Vida
Acordamos Um Dia
E Você Tinha Partido
Mesmo quem Não Te Conhecia
Chorou , Chora e irá Chorar
Tudo Que Você Deixou
Guardamos Em Nossos Solitários Corações
Tanta Saúdade
Que Nunca Vai Passar
Para Sempre Você Vai Viver
Universo Afora
Cantando, Sonhando
Com Todo Nosso AmorValdir Junior - Outubro 2011
LARA SELEM Edu, sei que tá meio tarde... sorry, mas tive uma semana daquelas... Eu queria muito estar lá (no blog) amanhã pra comemorar o niver dele... Nem que seja pra pedir um video... JEALOUS GUY... uma das minhas preferidas da carreira solo...
RAFA DE OLIVEIRA Querido Lennon: Hoje seria seu aniversário, quando você estaria completando 71 anos de vida, mas, infelizmente, por conta de um fã louco, você não pode comemorar essa data. Eu não sei como ele foi capaz de fazer isso com você. Nem consigo imaginar a alegria que eu sentiria ao te ver, sei que ficaria tão feliz que provavelmente nem conseguiria falar.
Sei que quando você morreu, eu ainda nem tinha nascido e quando você nasceu nem a minha avó estava viva, mas, ainda assim, parece que convivo com você, que cheguei a te conhecer. Escuto tanto suas músicas que se um dia você falasse comigo eu reconheceria sua voz; vejo seus vídeos e fotos e penso: “esse é meu John, maravilhoso como sempre”.
Sei que você nunca foi um homem perfeito, você usava drogas, traía, bebia, enfim, fazia coisas erradas. Mas sei o que você me ensinou e o quanto você me inspirou, e lembrando de tudo isso vejo que você vale a pena.
Você já me fez imaginar as pessoas vivendo em paz, por causa de você já girei e gritei e já até disse que sou uma morsa. Aprendi que viver é fácil para quem vive com os olhos fechados, não prestando atenção no mundo, mas que precisamos abrir os olhos, nunca deixando de ser sonhadores.
Então é isso, John, você me ensinou a ser uma sonhadora. Nós dois juntos nos imaginamos em um barco num rio com árvores de tangerina e céus de marmelada, com uma garota com olhos de caleidoscópio nos chamando.
Foi você que me fez ver que eu sou uma sonhadora, ou que passei a ser uma depois que você entrou na minha vida. Não sei ao certo, se sonhava antes de te conhecer, porque minha vida era meio confusa antes de você. Só sei de uma coisa: que eu sou uma sonhadora e sei que não sou a única, porque pelo menos você está do meu lado.
Espero que esteja bem onde quer que esteja. Nunca vou te esquecer! Rafa.
Wanessa Galvão – “Ele” - John Lennon Ele me faz querer ter nascido há décadas atrás.
Ele me faz sorrir todo dia, mas
ele já não está mais aqui.
Eu posso morrer escutando aquela voz.
Tem um pouco dele dentro de todos nós.
Ele está apenas dormindo...
Simples na sua complexidade.
Humano demais nesse mundo desumano.
Viveu plantando os frutos que não esteve aqui para colher,
E se há uma coisa que eu não posso esquecer
É que ele deixou os meus dias mais azuis
E os de alguém mais verdes.
Ele esteve aqui. Ele está aqui.
E quem é ele?
John Winston Lennon.
Que entra diariamente pela infinita janela da minha alma,
Bagunça tudo e se vai.
Derramou sua música e seu amor no mundo,
e eles chegaram até mim;
música e amor, estes que vão durar eternamente.
And we all shine on...
MATHEUS TEIXEIRA Cá estou eu, ouvindo, que na minha opinião, é uma de suas canções mais magníficas, Love, sim. O amor é real sim John Lennon, não diria apenas o meu amor a você, mas estou sentindo que o meu amor tanto com você e tanto com a minha família, é sim um amor real. Um pacifista, um idealizador, um gênio que até Sócrates o invejaria, eu, pelo menos, invejo. Um homem que conseguiu encontrar o amor perfeito diante dos olhos de uma japonesa, agora acredito que é possível acreditar no amor da vida. Mas esse amor que você me ensinou, não é apenas o amor pela mulher amada, é o amor pelo mundo, pela conservação da paz, o amor ao próximo e o amor a família. Hoje vivo feliz, bastante feliz, graças ao dom de amar que tenho no meu coração e se não fosse por isso, não seria 5% do que eu sou tão feliz hoje. Apesar da minha pouca idade de quinze anos vividos, eu já consigo me imaginar no futuro, uma pessoa de bom coração que sempre vai ajudar os outros e agradeço muito, por você, John Lennon, e claro, não tirando os grandes méritos da minha família e dos meus verdadeiros amigos que sempre caminharam e sempre caminharão ao meu lado. Mas falando por outro lado, você e os outros três Beatles me ensinaram a ouvir o rock 'n' roll com bons ouvidos, hoje, sou um amante do bom rock 'n' roll e devo muito a eles. Sei que não tenho a força que tens mas cá viemos, eu vou viver a minha vida toda em plena alegria e não ficar triste quando eu fizer coisas boas e as pessoas não notarem, porque mesmo assim o sol faz um belíssimo espetáculo de manhã mas ainda todos estão dormindo, né John? E é como você diz, primeiro devemos aprender a amar nós mesmos e então amar os outros, também acredito nisso. Eu gosto mim do jeito que sou, não pretendo mudar pra fazer a alegria dos outros, se estou feliz e gosto assim, não vou mudar. Um dia na vida eu queria passar uma tarde com você, mas sei que não poderei, apesar de tudo, no meu coração você sempre estará. E quem diria que essa coisa de amor só aconteceria uma vez e antes dos trinta anos e quem diria que isso era mentira? Pois é, mas me disseram que eu só vou encontrar o meu verdadeiro amor dentro de mim mesmo e um dia atravessarei o universo, promovendo a paz como você tentou fazer junto a querida Yoko. Tudo mesmo que nós precisamos é de amor e muita paz no coração mesmo John, coisa que não vejo nesse mundo. Mas convenhamos que sua vida, conturbada, emocionante e não sei que mais adjetivo poderia aplicar, mas tudo que você fez agradou a todos, mas quando viestes a falar da religião tudo pareceu ir para baixo. Mas você sabia que nada podia derrubar as estruturas já tão fortemente construídas por sua pequena longa jornada pela terra. Foram 40 anos de muito alegria para o povo mundial e hoje, você ainda conseguiria mover o mundo mas você não está vivo, e como seria se você estivesse vivo? Será que tudo continuaria o mesmo? O que será que teria acontecido? Eu tenho minhas dúvidas, acredito que a hora da sua morte veio na hora certa, mas foi muito chocante e muito triste. Porque quem diria que um "fã" viesse a matá-lo? Mas não diria que um fã mataria uma pessoa. Um fã ama, idolatra, jamais mataria. Imagine um mundo onde reinaria a paz? Mas John, estamos tão longe disso que acho que jamais aconteceria de um mundo viver na paz. Na parte da política existem tantos ladrões quanto na parte da sociedade. Porque eu teria que nascer tão longe de uma época de ouro? Apesar de toda repressão causada pelo governo, eu pelo menos teria vivido muitos momentos históricos no mundo. E acompanharia tudo de perto desde o princípio da banda até o seu estágio final, teria seus discos, teria bastante coisas porque saberia que seria seu grande fã mas nasci apenas mais tarde e pouco posso ter. O que posso ter, no mínimo, pelo menos, é uma pequena parte do meu coração para você, para muitos, isso pode parecer bobagem, para mim não, a música, mais precisamente a sua música move o meu mundo, se não fosse por ela eu não teria os amigos que tenho hoje e não teria vontade de seguir uma carreira musical e esse texto é pra você, John, mas não acabou.. Nestes certos dias fui dar uma passeada a noite pela cidade e pareço ter visto Lucy caminhando naquele céu com diamantes, não, tudo viagem da minha cabeça que ficou alucinada quando lembrei de meu avô que também, como você, está olhando por todos nós lá em cima. Sei que este texto que acabei por fazer para uma grande pessoa pode estar longo e muita coisa, mas acreditem, quero todos acreditem, que fiz de coração. Ainda não sou um heroi da classe trabalhadora, muito menos um homem que promove a paz, muito menos alguém que cresceu o bastante para compreender a vida, mas um adolescente que sabe o que quer e que busca a felicidade, apesar de todas as fraquezas que podem aparecer no meio do caminho, mas sei que com minhas forças consigo derrubar o muro que vai se construindo a minha volta. Muito obrigado John Lennon, pena que não estais aqui para completar 71 anos de vida, mas sabemos que agora você está num lugar muito melhor, longe dessa gente que não se respeita, todos nós sabemos John Lennon. Tomara que a paz no mundo reine entre todos os humanos, a luta continua. Hoje eu lhes dou os parabéns apesar de estares longe de mim, em uma outra estação. E mesmo assim, continuo, eu, de coração, agradecendo tudo o que você fez por todos nós, John Winston Lennon. Eu li as notícias de hoje rapaz, estava escrito que na nossa vida tudo que precisamos é de amor.
De: Matheus Teixeira
Para: John Lennon
PAULO NEUMANN
JOÃO DOS SANTOS - You Know My Names Alô amigo, gostaria de parabeniza-lo pelo seu trabalho. Gosto muito e tenho acompanhado com uma grande satisfação.Tenho anunciado aos amigos que não conhecem e então, todos ficam elogiando muito a sua página. E que sempre voltamosa rever. Amigo eu gostaria de participar da homenagem para John Lennondo dia 9 de outubro, mas da seguinte forma: Tem uma canção que foi idealizada por John e gravada juntamente com os amigos: Paul, George, Ringo, Mal Evans e Brian Jones em 1967. Como essa música foi constituida de 4 ou 5 partes [conforme em anexo] Ela se chama: YOU KNOW MY NAMES. Resolvi fazer uma homenagem de fã, MEXENDO NA MÚSICA, assim editando e alterando a ordem das partes originais. Deu um pouco de trabalho, mas ficou interessante e vale a pena escutar. ESTA É A MINHA HOMENAGEM DE FÃ. Amigos, se tiverem tempo, deem uma escutada com atenção. http://www.4shared.com/file/swua7fOs/homenagem.html
"You Know My Name (Look Up the Number)" é uma canção dos Beatles composta por John Lennon, creditada à dupla Lennon-McCartney, e lançada no Lado B do single Let It Be/You Know My Name (Look Up the Number) de 1970. A canção foi gravada em 1967, durante as sessões de Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band, porém foi lançada como single, 3 anos depois. A estrutura de "You Know My Name (Look Up The Number)" consiste em cinco partes separadas. A primeira mais convencional traz o título da canção cantada por Lennon e McCartney com o fundo de piano. A parte dois, foi mais tarde editada por John, que repetia um vocal de apoio estilo Ska, parte esta que, foi restaurada em 1996 para o “Anthology 2.” A parte três era a sessão da boate, com Lennon dizendo: "Boa noite e bem vindo ao Slaggers. Apresentando Dennis O’Bell". A parte quatro, gravada como última parte, (já que uma parte cinco foi adicionada em 1969 para o lançamento do single), era uma parte cômica, com sons de relógio cuco, gaita, bongos, piano, vozes bobinhas e outros efeitos da coleção Abbey Road. A parte final era outro piano estilo jazz com trechos de vibra fone e vocais incompreensíveis. Traz também a participação de Brian Jones da banda inglesa Rolling stones, que veio visitá-los na sessão e acabou fazendo um solo de saxofone. A canção ficou intocável até 30 de abril de 1969, quando Lennon e McCartney voltaram a trabalhar nela para o lançamento, com a ajuda de Mal Evans e sem a participação de George e Ringo. Em 1988, Paul McCartney, inesperadamente disse que esta era sua canção favorita dos Beatles, no livro The Complete Beatles Recording Sessions de Mark Lewisohn: "As pessoas estão descobrindo os lados-B dos singles dos Beatles. Estão descobrindo faixas como "You Know My Name (Look Up The Number)", provavelmente minha canção favorita por ser tão insana." Estou enviando em anexo.Os Beatles começaram gravando 14 takes em 17 de maio de 1967, com os instrumentos principais. Em 7 de junho voltaram e adicionaram um bom número de overdubs, o que tornou uma canção de 20 minutos. A instrumentação ainda trazia flautas e tamborim. Na madrugada para o dia 8 de junho foi gravado mais alguns takes e o solo de saxofone feito por Brian Jones. A canção foi editada em 9 de junho de 1967 em versão mono. E em 30 de abril de 1969, foi feito uma reedição em estéreo, adicionando mais vocais e alguns efeitos. Alguns dos efeitos incluíam o som do assistente Mal Evans, cavando pedras com uma pá, além de vozes bizarras e palmas.
ANTONIO ESTEVAM
E é isso! Por enquanto é só, pessoal! Espero que tenham gostado e agradeço de coração aos que participaram. Prometo que agora, que terminou o turbilhão, vou ver com carinho cada uma das suas postagens para escolher quem vai levar o "Double Fantasy" remastered. Valeu! Abração! Como diria o velhão: "Que tal todos darmos uma chance à paz?". Feliz aniversário, meu amigo. I Love You 4 Ever!